quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Carlos Henrique / Pelé

Pelé é considerado quase por unanimidade o maior gênio que o futebol já produziu em todo o mundo. Nunca um esporte e um país se identificaram tanto com um único homem. Pelé foi perfeito em todos os fundamentos. Chutava com os dois pés, tinha um preparo físico invejável e impulsionava-se para cabecear como ninguém. Foi eleito várias vezes o Atleta do Século 20, sendo uma delas pelo Comitê Olímpico Internacional, apesar de nunca ter disputado uma Olimpíada.
Ao longo da carreira, foi o único jogador a conquistar três Copas do Mundo pelo Brasil (1958, 1962 e 1970). Também conquistou dois títulos mundiais pelo Santos (1962 e 1963). Além disso, foi o primeiro atleta a superar a marca dos mil gols na carreira. No total, foram 1.282 gols (todos eles comemorados com o tradicional soco no ar) em 1.375 partidas, sendo 1.091 delas pelo Santos, onde se tornou o maior artilheiro do clube de todos os tempos. Pela seleção brasileira, foram 95 (em 104 jogos).
Pelé nasceu em Três Corações, filho de João Ramos do Nascimento -o Dondinho- e Dona Celeste. Humilde, recebeu dos pais boa educação e estrutura familiar, além da paixão pelo futebol (o pai abandonou a carreira por causa de um problema no joelho). Começou a trabalhar cedo para ajudar a família, como engraxate, entregador de pastel e ajudante de sapateiro. Mas o destino do menino pobre que virou Rei já estava traçado. Depois de passar pelas categorias de base de Bauru, cidade para onde se mudou com quase cinco anos de idade, Pelé chegou ao Santos, em 1956, com apenas 15 anos, levado por Waldemar de Brito, craque que disputou a Copa de 1934.
Aos 16 anos, vestiu a camisa da seleção brasileira pela primeira vez, durante a Copa Roca de 1957, disputada no Maracanã, contra a Argentina. Na ocasião, o futuro craque substituiu Del Vecchio no segundo tempo, fez um gol, mas não evitou a derrota brasileira por 2 a 1. No ano seguinte, aos 17 anos, foi convocado para a Copa do Mundo da Suécia, ganhando a posição de titular na terceira partida, na vitória do Brasil sobre a União Soviética por 2 a 0. E nunca mais saiu.
Foram quatro Copas do Mundo (1958, 1962, 1966 e 1970) e três títulos (1958, 1962 e 1970). Também foi beneficiado por jogar ao lado de grandes mitos como Didi, Garrincha, Nilton Santos, Djalma Santos, Gérson e Rivelino. Em 1962, sagrou-se bicampeão, apesar de ter jogado apenas o primeiro jogo, contra o México, devido a uma contusão. Em 1966, amargou a eliminação do Brasil frente a Portugal ainda na primeira fase. Em 1970, aos 29 anos, ganhou seu último título mundial.
Além dos vários títulos pelo Santos (11 artilharias do Campeonato Paulista, sendo nove delas consecutivas) e pela seleção, Pelé, que recebeu este apelido, ainda criança, por pronunciar incorretamente o apelido de Bile, goleiro do Vasco e amigo de seu pai, também primou pela individualidade.
Foi por causa dele que os treinadores inventaram a posição do cabeça de área, só para marcá-lo. Ele foi o inventor da paradinha na cobrança de pênalti e da tabelinha com a perna do adversário. Em 1969, foi responsável por um cessar-fogo durante a guerra civil de Biafra. As duas partes decidiram dar uma trégua na batalha para ver Pelé atuar pelo Santos, no empate por 2 a 2, contra a seleção na Nigéria. O craque também foi um exímio goleiro. Jogou na posição em três oportunidades e não sofreu nenhum gol.
Em 1975, aos 25 anos, transferiu-se para o Cosmos, dos Estados Unidos, onde ajudou a difundir o esporte no país, e conquistou o título de campeão norte-americano de 1977, quando encerrou a carreira. Depois disso, fez diversas partidas de despedida. Pelé ainda teve participações em algumas novelas da Rede Globo e em dez filmes e compôs algumas músicas. Empresário de sucesso, ocupou o cargo de Ministro dos Esportes entre os anos de 1995 e 1998, período em que inspirou a criação da Lei Pelé.
Fonte: futebol.bol.com.br
Pelé
Jogador de futebol brasileiro nascido em Três Corações, Minas Gerais, maior craque da história do futebol nacional, personalidade mundial do esporte, chamado o rei do futebol e eleito o atleta do século, eleito pelo jornal francês L'Equipe (1981). Filho de Dona Celeste e de João Ramos do Nascimento, jogador de futebol afamado no sul de Minas Gerais, conhecido como Dondinho, que lhe deu o nome para fazer uma homenagem ao o inventor estadunidense Thomas Edison.
Ainda criancinha mudou-se com a família para Bauru, interior de São Paulo (1945) e começou a jogar aos dez anos, em Bauru. Depois de ser rejeitado em um teste no Corinthians paulista, aos 16 já era titular do Santos Futebol Clube.
Aos 17 foi convocado para a seleção brasileira, e conquistou sua primeira Copa do Mundo, na Suécia (1958). Foi bi-campeão da Libertadores da América e mundial de clubes pelo Santos (1962/1963) e disputou mais três copas do mundo de seleções e ganhou no Chile (1962) e no México (1970).
Despediu-se da seleção brasileira (1971) e do Santos (1972) e ainda jogou no New York Cosmos (1974), a fim de promover o futebol nos Estados Unidos, onde encerrou sua carreira profissional de jogador em clubes de futebol.
Marcou 1282 gols em 1364 partidas oficiais.
O fim definitivo de sua carreira foi celebrado em um jogo entre a seleção brasileira e uma seleção dos melhores do mundo (1981).
Foi ministro extraordinário de Esportes (1995-1998) no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso.
Fonte: www.dec.ufcg.edu.br
Pelé
Quem gosta de futebol e teve a sorte de ver Pelé em campo, pode se considerar um ser humano privilegiado

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